Quase
meio século volvido, preparavam-se os tempos para a entrada da nova centúria.
Gozavam já o descanso eterno na sua capela da Conceição, Antónia e Victoriano,
sendo sucessivamente herdeiros, os filhos Caetano
e Agostinho.
Sabe-se que este último, em 1800, era enfiteuta das casas do Terreiro de Santo
António, onde os religiosos da família Marques do Couto sempre tinham vivido,
na cidade de Braga. Tinham vivido, e ainda o faziam, uma vez que também o
cónego Salvador Marques do Couto, sentindo chegar o dia do Juízo,
renunciara o seu canonicato da Sé no sobrinho Bernardo,
filho de sua irmã Maria e do licenciado Manuel Marques Fontinha, “um dos bons letrados do seu tempo”,
segundo rezam as crónicas familiares. Por certo, também Salvador conseguira
cargos no desembargo eclesiástico dessa Mitra onde era tão conceituado, para
Joaquim
e Pedro José,
irmãos do novo Cónego. Desse modo, no dealbar do século XIX, quando o cónego
Bernardo Marques do Couto comprou
o Prazo das casas de Sto. António ao Cavaleiro de Cristo seu parente, ali
viviam há já alguns anos, seus dois irmãos desembargadores, e ele próprio.
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Casa da Fontinha, na freguesia de Santiago de Beduído, em Estarreja
Solar da família Barbosa do Couto desde 1867, ano em que coube por herança a Luís Marques Fontinha "o Velho", até meados dos anos 30 do século XX. O corpo da esquerda é mais antigo, sendo a restante obra do século XIX, que veio a ser destruída pelo fogo no ano de 1985 |
Eram
fortes nesse tempo, os laços familiares estabelecidos entre os vários ramos dos
Marques do Couto, e entre a família e a Sé de Braga. O irmão mais velho destes
eclesiásticos, era afilhado do já falecido Vigário-Geral. Por isso se chamou
Agostinho, precedendo o Luís que lhe cabia na alternância genealógica dos
primogénitos da Fontinha, entre Manueis e Luíses. Ao tempo do baptizado,
a que o padrinho não pudera assistir pelos seus múltiplos compromissos, fora
aquele representado pelo cunhado Victoriano, futuro tio de D. Frei Caetano
Brandão,
que era nesta transição de século, o Arcebispo em título. O casamento
de Agostinho Luís com uma nobre senhora de Ovar, em 1792, não lhe trouxe o
desembargo da relação eclesiástica, para que se preparara ao formar-se bacharel
em Leis na Universidade de Coimbra. Por isso, não acompanhou a carreira dos
irmãos, antes sucedendo na Casa da Fontinha, em S. Tiago de Beduído, que fora
de seus pais e avós. Germinou bem a semente daquele casal, fazendo brotar no
lugar da Fontinha cinco bravos rapazes, entre Setembro de 1793 e Abril de 1800.
A todos, apadrinharam o baptismo os tios de Braga, com excepção do mais novo
“que se ficou” pelo tio Luís,
clérigo na vizinha Pardilhó. Coube por padrinho ao Manuel, o mais velho, o
cónego Salvador, representado pelo cónego Bernardo; a Pedro, como já se viu no
correr destas linhas, ficou por padrinho o reverendo Desembargador Pedro José,
representado por seu irmão Joaquim José, também ilustre titular de cargo
semelhante na Relação Eclesiástica de Braga, o qual se investiria de pleno
nessa responsabilidade, dois anos mais tarde, perante o pequeno Joaquim
Calixto; finalmente, ao Francisco,
apadrinhou o mesmo Bernardo José Marques do Couto, vindo inclusive em 1820, a
renunciar o canonicato da família de que era titular, neste seu sobrinho e
afilhado. Tornou-se assim o cónego Francisco, o primeiro dos Barbosa do Couto
residentes na Fontinha do Paço, em Estarreja, a trocar aquelas paragens pela
vida metropolitana da cidade arcebispal.
Desagrilhoemos
Chronus, deixando-o de novo à solta
naquele estúdio fotográfico. Oito demorados segundos de imobilidade podem já
contar os presentes, Benedicta incluída, ela que puxou a si a educação e o amor
aos sete sobrinhitos,
tão precocemente órfãos de mãe. Guardava no peito um enorme coração, todo
devotado à família, e uma bondade sem limites que a sua timidez e abnegação não
deixavam transparecer. Seria talvez arredia, diziam, mas só quem de perto a
conhecia, podia apreciar toda a sua dimensão humana. Saudades dos ausentes, é o
que lhe ia agora na alma. O retrato, não vai nunca ficar completo; falta o Pai,
a sofrida Mena,
e o mano Zé Luís
a quem, chorosa, vira partir para o Brasil atingida a maioridade, tinha ela
doze anos! Nunca mais estivera com ele, mas as cartas que esporadicamente
começavam a chegar desde aquelas remotas paragens, faziam-no casado
e com filhos, fazendeiro e grande cultivador de café em Porto de Lameiro,
arredores da cidade de Campos, na província do Rio de Janeiro. Falta também a
geniosa tia Mónica,
que cuidara dela e do Francisco quando, de pequenos, tinham ido morar para
Estarreja… E o irascível tio Cónego, mas que para ela sempre fora tão
afável!... E o simpático tio Calixto, com quem convivera mais de perto pois
nunca deixara a Fontinha… A todos Benedicta recorda.
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Francisco Barbosa do Couto Cunha Sotto Maior
Baixo, tipo claro e olhos azuis, sendo aparentemente um pouco brusco, tinha um excelente coração e era estimadíssimo por todos os que com ele conviviam. Em 1917, com noventa anos, estava hospedado em casa do irmão Agostinho, quando se deu a revolução que colocou no poder o Dr. Sidónio Pais. Não obstante o perigo que oferecia estar à janela durante o chamado "combate do Rato", meu Tio não queria perder o espectáculo. Lembro-me bem que tendo-lhe eu falado um pouco asperamente para o convencer a meter-se para dentro, levei uma solene descompustura, dizendo que nunca havia tido medo.
(Texto extraído das notas familiares redigidas por seu sobrinho António Fernando de Sequeira Barbosa Sottomayor, a quem pertence igualmente a autoria do registo fotográfico, feito precisamente nesse dia) |
Cabe
finalmente ao “Senhor Francisquinho”, o nono segundo desta arrastada impressão
fotográfica. Assim se lhe dirigiam as gentes humildes com quem convivia, e a
quem nunca negava ajuda ou atenção, recebendo em troca, gratidão e respeito “de
se lhe tirar o chapéu”.
Na política, era o líder incontestado dos Progressistas de Estarreja, já tivera
honras de Deputado, e decerto voltaria ao Parlamento.
Naquela câmara, congratulava-se no convívio com homens da estatura de Guerra
Junqueiro, Hintze Ribeiro, Egas Moniz, o Conde de Sabugosa, Luciano Cordeiro,
Casal Ribeiro, e até o republicano e futuro chefe do governo, Afonso Costa,
entre muitos outros. Mas a intimidade daquele momento de exposição da alma,
elevou-a, reconhecido, à sua finada esposa, àquela que desinteressadamente lhe
dera a sua vida, o realizara na paternidade, e com quem partilhara quinze anos
de muitas alegrias e, inevitavelmente, algumas infelicidades também. A maior
destas, sentiu-a na Fontinha, naquele vinte de Janeiro, enquanto ansioso,
esperava na sala o entrecortado choro do inocente que deveria nascer para um
novo mundo, e se chocou com os rostos fechados, de um silêncio pesaroso, que a
medo lhe falavam da inesperada má sorte de Maria Cândida.
Hirto,
de olhos postos além do vazio, Francisco Barbosa lembra com saudade, as
vésperas do dia concertado para o matrimónio. Vivia a família em luto recente
pelo “tio Cónego”. Acompanhado de Maria Benedicta e do Agostinho Luís, tomara o
trem na estação de Estarreja, percorrendo a metade da viagem que os levou até
Gaia. A travessia do Douro fazia-se então apenas de barco, e assim, pela hora
do almoço, pisavam os três irmãos, com criados e bagagem, o solo firme da
Ribeira, onde logo contrataram a carruagem que os levaria ao destino. Coube ao
fiel José - que crescera na Fontinha e com quem brincaram desde crianças –, a
tarefa de negociar os serviços do almocreve para o transporte da criadagem e
das pesadas malas. Tudo tratado, estômago confortado na medida do possível,
enfrentou o grupo, devidamente estratificado, o sinuoso caminho, vencendo os
restantes sessenta quilómetros que os separavam de Braga. Caía já a noite,
quando desembocaram no Terreiro de Santo António, e José fez soar a aldraba do
número 12. Os pais Mariana e Pedro, encabeçavam o saudoso grupo que os
esperava, de olhos marejados pela ausência. Saciadas as saudades, logo se
acertou a visita ao próximo Campo de Santiago, à casa dos Falcões Cota, onde
vivia a noiva escolhida para o primogénito.
Então, curioso e inibido – recorda Francisco -, finalmente conheceu Maria
Cândida, com quem esperava passar o resto dos seus dias. Concertaram esse
enlace, a amizade e as convicções políticas partilhadas entre os Barbosa do
Couto (pai e tio), e o Visconde de Azevedo; o bom nome, o carácter e a
capacidade gestora do senhor da Fontinha, tornara-o igualmente possível e
desejável. Para aquele titular, já velho e sem filhos, Francisco Barbosa era o
garante de um digno futuro para a nobre e opulenta Casa que representava.
Morreu cinco anos mais tarde, legando em testamento à sobrinha Maria Cândida um
vasto património, do qual se destacava a antiquíssima Torre de Azevedo, solar
da família há vinte seis gerações!
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Pedro de Barbosa Falcão de Azevedo e Bourbon
Sabia o que devia ao seu lugar pessoal e político, mas monárquico conservador convicto, católico, desejava que o país fosse governado pelas suas grandes e tradicionais instituições, e informada a sociedade portuguesa na moral cristã e nos princípios da religião católica.
(Adaptação de um trecho do seu discurso parlamentar enquanto Senador Monárquico pelo Minho, no tempo de Sidónio Pais)
Era especialmente interessado e informado em assuntos de Agricultura e Pescas, dedicando muito do seu tempo à literatura, às artes e ciências, sendo possuidor de vasta biblioteca. Sucessor de seu pai, foi o último dos Barbosa do Couto a herdar o solar da Fontinha, onde nasceu a 8 de Abril de 1875, e o responsável pela sua alienação em consequência do desastre financeiro a que levou a sua opulenta Casa. |
Dez
segundos… e no ar saturado da pequena sala, dissimula-se já alguma impaciência.
Ainda se faz tempo, contudo, para que presente e futuro próximos, ocupem de um
tiro, os pensamentos do ex-deputado, tão composto entre suas respeitáveis mãe e
irmã. Sua Excelência o Dr. José Luciano de Castro, seu grande amigo e
condiscípulo enquanto líder político dos Progressistas, não lhe dera apenas a
notícia que tanto alegrara Rita e Henriqueta. “Á voil de l’oiseau”, e
antecedendo um texto mais oficial, falara-lhe também na sua possível elevação a
Conde,
que o Partido e ele próprio veriam com muito bons olhos. Surpreso, Francisco
Barbosa prometera-lhe resposta. Sinceramente, não se revia nessa posição, pois
além de não ser dado a tais “honrarias”, o seu bom senso e sentido de justiça,
segredavam-lhe que não lhe cabia por direito, representar o tio da falecida
esposa Maria Cândida. Só o desejo de não magoar tão respeitável amigo, fazia
oscilar esta vontade. “Foge cão que te fazem barão…”; meio século não apagara
os tempos de Saldanha, e sempre actual continuava o motejo! Talvez um dia,
Pedro
o mereça… Deixá-lo crescer!
Ao
hipotético condado, logo se substituiu imponente silhueta: uma Câmara para
Estarreja;
um imóvel dinamizador, capaz de se tornar próspero marco do progresso que sonha
imprimir à sua terra. Um edifício que há-de empregar muitos braços locais,
albergando úteis serviços à comunidade, e que será património de todos. E
prosseguiriam as suas lucubrações futurísticas, se naquele momento, nesse
preciso instante em que assomava o décimo primeiro segundo… não surgisse sob o
feltro negro, por detrás do tripé de castanho, o fotógrafo, recompondo a esguia
figura:
–
Perfeito, ficou esplêndido, e sem repetições! – entusiasmou-se o retratista,
logo acrescentando, em respeitosa calmaria – Queiram ficar à vontade. A chapa
está pronta!
Então pôde
suspirar o grupo, finalmente aliviado. Espirituosa, Mariana gracejou enquanto
se erguia, apoiada na mão que Ritinha lhe estendera:
–
Daqui a cento e vinte anos ainda estaremos todos juntos nesse cartão! O pior é
que então, já ninguém saberá destas relíquias…
Não
sabia a vetusta Avó como era sábia… mas quanto se enganava também!
Quando
regressaram a casa, receberam-nos, alegres e curiosas, sete crianças
irrequietas: Mariana, de quinze anos, e Amália, com nove, lideravam o grupo,
elas que viriam anos mais tarde a oferecer ao Pai, bordada a ouro, a bandeira
que inaugurou os Paços do Concelho com que aquele sonhava ainda; seguiam-nas a
Maria José, de treze anos, e a Bibita, que ainda não fizera os oito, trazendo a
mais velha ao colo, a pequena Emília, com quase cinco. Por fim chegaram os
rapazes, o Pedro e o Francisco, de doze e onze anos respectivamente, que vinham
melados de subir à Figueira mais carregada do jardim, não dispensando um
malicioso encontrão, que provocou gritinhos desagradados nas irmãs. Se o
primeiro viria um dia a ser o chefe da família, já ao segundo esperava-o vida
curta, ceifada precocemente por uma tuberculose fatal.
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D. Mariana de Jesus Barbosa Falcão de Azevedo Sottomayor e Bourbon
Nascida na Casa da Fontinha, a 7 de Junho de 1872
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D. Maria José de Barbosa Falcão de Azevedo e Bourbon
Nascida na Casa da Fontinha, a 4 de Janeiro de 1874
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Os
rostos mais novos da Fontinha, eram também os últimos a nascer naquela Casa, a
viver e crescer em Estarreja. Senão vejamos:
Maria
José casou a 9 de Novembro de 1893, com José Maria de Abreu Freire, futuro
Visconde de Baçar, Bacharel em Direito e senhor da Casa do Outeiro, em Avanca,
onde viveram e tiveram quatro filhos.
Mariana
casou a 1 de Julho de 1900, na capela do Solar de Azevedo, com seu primo
direito Francisco Manuel Pinheiro de Azevedo e Menezes, Engenheiro Civil,
senhor das Casas de Vinhal em Famalicão, e dos Pinheiros de Barcelos. Viveram
no Porto, onde lhes nasceram oito filhos.
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D. Maria Amália Barbosa Falcão de Azevedo e Bourbon
Nascida na Casa da Fontinha, a 25 de Março de 1878
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D. Maria Benedicta (Bibita) de Barbosa Falcão de Azevedo e Bourbon
Nascida na Casa da Fontinha, a 9 de Agosto de 1879
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Amália casou em Estarreja, a 5 de Agosto de 1901, com seu primo direito António de Sá
Barreto Pereira do Couto Brandão, Bacharel em Direito e Notário naquela vila,
cuja carreira o levou à Magistratura e ao Desembargo da Relação do Porto e de
Coimbra. Tiveram apenas uma filha, em 1905, tendo Maria Amália falecido três
anos mais tarde, tuberculosa.
Bibita,
ou melhor dizendo, Maria Benedicta, casou também em Estarreja, a 21 de Novembro
do mesmo ano, com João de Sande Mexia Salema Aires de Campos, então Visconde do
Ameal, e futuro Conde do mesmo título, formado em Letras, que viria a abraçar a
carreira diplomática, e a tornar-se Deputado da Nação. Sempre viveram na Quinta
de Santo António, no Ameal, e em Coimbra, onde lhes nasceu um filho.
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D. Maria Emília da Natividade de Barbosa Falcão de Azevedo e Bourbon
Nascida na Casa da Fontinha, a 8 de Setembro de 1882
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Emília
casou a 24 de Julho de 1905, com Augusto Sampaio de Castro Corte-Real –
sobrinho de José Luciano de Castro -, Bacharel em Direito e então ilustre
Advogado em Lisboa, onde viveram e lhes nasceram duas filhas. Augusto de
Castro, que foi Jornalista e Escritor qualificado, ingressou depois na
diplomacia, vivendo a família em Londres, Roma, Bruxelas e Paris, só
regressando definitivamente a Lisboa em finais dos anos quarenta.
Finalmente
o Pedro, futuro 2º Conde de Azevedo, que se formou em Direito na Universidade
de Coimbra, e nesse mesmo ano, a 4 de Novembro de 1897, casou na Igreja de
Carapeços, com D. Maria da Purificação Briolanja de Queirós e Vasconcelos
Carneiro Pereira Coutinho de Vilhena, herdeira da vasta Casa dos Barões do
Hospital. Viveram entre Barcelos, Vila do Conde e Monção, nascendo-lhes seis filhos.
Rodou inversa a roda da fortuna para o sucessor de Francisco Barbosa, perdendo
todo o património que fora dos seus maiores. Viúvo, casou uma segunda vez, e
passou ao Ultramar, como Director da Companhia de Moçambique, de onde voltou em
1945.
Depois
da morte de Francisco Barbosa, a Casa da Fontinha ficou vazia. Ninguém mais ali
parou. Consumiu-a o tempo e o fogo. Do alto dos seus oitenta e um anos, a
“velha” Mariana tivera razão na bem humorada glosa. Cento e vinte anos depois,
destas gentes de Beduído, sobrou o retrato para contar uma história.
Fontes
documentais:
Habilitação para a Ordem de Cristo de
Agostinho Marques Pereira do Couto, Letra A, Maço 10, Diligência 6, Torre do
Tombo, 1758.
Inquirição
de Génere para cónego de Salvador Marques do Couto, 1736.
Prazos
do Cabido, Livro 117, Arquivo Distrital de Braga, 1798-1802.
Registos
Paroquiais, Pardilhó, Estarreja.
Registos
Paroquiais, S. Mamede, Lisboa.
Registos
Paroquiais, S. Paio de Parada de Tibães, Braga.
Registos
Paroquiais, S. Tiago de Beduído, Estarreja.
Testamento
de D. Rita de Cassia Barbosa de Sottomayor.
Fontes
manuscritas:
SEQUEIRA,
Gustavo de Matos, Notas de família,
Manuscrito.
SOTTOMAYOR, Agostinho Barbosa de,
SOTTOMAYOR, Francisco Barbosa de, Livro
manuscrito de apontamentos genealógicos.
SOTTOMAYOR, António Fernando de Sequeira
Barbosa, Notas da família, Manuscrito
em vários volumes.
Fontes
impressas:
A Nação, Órgão do Partido Legitimista, 1
de Dezembro de 1885, 10 de Dezembro de 1885.
Boletim
Salesiano, Vol. VI, Nº 1, Janeiro-Fevereiro de 1914.
Correio
de Manhã, 11 de Dezembro de 1917.
Diário
da Manhã, Lisboa, Quinta-Feira 10 de Maio de 1883.
Diário
de Lisboa, 31 de Dezembro de 1934.
Diário
de Notícias, Lisboa, 12 de Abril de 1923.
Diário
Illustrado, Sábado, 13 de Maio de 1899.
Diário
Nacional, 19 de Dezembro de 1917.
Echos
do Minho, 1 de Novembro de 1914, 4 de Novembro de 1914.
Gazeta
de Lisboa, Lisboa, 24 de Julho de 1829.
O Jornal d’Estarreja, Estarreja, 16 de
Junho de 1892, 10 de Fevereiro de 1918, 5 de Junho de 1921.
O
Século, 31 de Dezembro de 1934.
Fontes
bibliográficas:
Anuário da Nobreza de Portugal,
Instituto Português de Heráldica, Tomo II, Vol. III, 1985.
BESSA, José Marcelino de Almeida, Annexo ao Manual Parlamentar para uso dos
Senhores Deputados da Nação Portuguesa, Lisboa, Imprensa Nacional, 1905.
FERREIRA, Monsenhor José Augusto, Provedores da Irmandade da Santa Casa da
Misericórdia de Braga instituída pelo Arcebispo D. Diogo de Sousa (1513?),
Academia de Ciências de Lisboa, 1941.
MACHADO, José de Sousa, Últimas Gerações de Entre Douro e Minho,
Livro II, Braga, Edição do Autor, 1932.
MACHADO, José Timóteo Montalvão, Dos Pizarros de Espanha aos de Portugal e do
Brasil, Lisboa, 1970.
SILVA, Armando Barreiros Malheiro da,
DAMÁSIO, Luís Pimenta de Castro, SILVA, Guilherme Rego da, Casas Armoriadas do Concelho dos Arcos de Valdevez, Volume II,
Câmara Municipal dos Arcos de Valdevez, 1992.
SOTTOMAYOR, Agostinho de, Hurrah por Torres Vedras!, in
Lisboa-Torres Vedras, número único, publicado pela TYpographia Torreense em
comemoração da entrada da primeira locomotiva na villa, 30 de Dezembro de 1886.
SOTTOMAYOR, Agostinho de, O Assassínio do Engenheiro Abel Marty em
Torres Vedras, in Galeria de Criminosos Célebres em Portugal. História da
Criminologia Contemporânea, Volume II, Edição António Palhares, 1897.
SOTTOMAYOR, António Pedro de, Lembranças… História Social e Genealógica da
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SOTTOMAYOR, Dom Duarte Nuno de, Os Sottomayor na História de Portugal,
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SOUSA, D. António Caetano de, História Genealógica da Casa Real Portuguesa,
Tomo X, Coimbra, Atlântida-Livraria Editora, 1953.
TAVARES, José, Francisco Barbosa do Couto Cunha Sotto-Maior no centenário do seu
acesso à Câmara de Estarreja, Palestra proferida no Rotary Clube de
Estarreja, 1986, Câmara Municipal de Estarreja, 1997.
VASCONCELOS, Maria Assunção J. de, A Casa Grande da Rua de Sto. António das
Travessas, Separata de FORUM, Braga, 12/13, Julho 92/Janeiro93, Arquivo
Distrital de Braga.
Internet:
*Este artigo (partes I, II e III) foi publicado em "Terras de Antuã. Histórias e Memórias do Concelho de Estarreja", Nº 1 - Ano 1 - 2007